quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Preocupação Japonesa
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Melhor amigo do homem!
O pesquisador em inteligência artificial David Levy, 62 anos, assustou a mim e, com certeza, a diversas outras pessoas com sua tese de doutorado intitulada “Relações Íntimas com Parceiros Artificiais". O britânico afirmou com todas as letras que, em não mais de 40 anos, estaremos fazendo amor com robôs, e que isso será uma prática absolutamente comum, afinal, serão melhores na cama que qualquer humano.
- MEU DEUS! Não acredito! Outro chupão, Roberta X3123YK??? Foi aquela lata velha da casa dos Silva novamente, né? Depois de tudo que eu fiz por você?! Restaurei-te todinha, depois de te tirar com minhas próprias mãos da lata dp lixo, dei-te parafusos, roscas e porcas de ouro, tudo que você sempre quis e você me troca por esse troço enferrujado!? Estou arrasado! Saia da minha frente, leve sua lata de óleo e o lubrificante junto, o que quiser, mas saia daqui agora! Antes que eu perca a cabeça.... Rápido! Do jeito que estou sou capaz até de te desparafusar toda, hein!
- Mas amor, foi um erro no sistema... Eu to com esse barulho estranho há uma semana. Olha aqui. Viu? Você sabe que meu cérebro foi mal programado. E além do mais...
- Sem mais, Roberta! Daqui a pouco vai me dizer de novo que o calor esquentou os fusíveis e fez você ficar fora de si. Não sou mais aquele bobo de antigamente!
Escrito por Fabrício Lunardi
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Vai um draminha aí ?
Tem gente que não adianta. Adora um drama. Não deixa passar uma oportunidade de fazer um mero fato do dia-a-dia se transformar num divisor de águas. Em algo de uma relevância inimaginável. Dramáticos são fogo, viu? Difíceis, geralmente, de lidar. No entanto, tenho que admitir... Adoro um drama também. É verdade, me lembro ainda de quando era criança. Acho que foi minha fase mais dramática. Não escapava uma, se brigava com alguém em casa tratava de pegar um cabo de vassoura, botar as roupas num pano, amarrar no cabo e sair de casa. Livre, sem rumo, apenas com meus pensamentos, desejos, aspirações, e todos os problemas graves que uma criança de sete anos possui. E sempre ia para casa da minha tia, a duas quadras dali. A qual, sem eu saber, imediatamente ligava para minha mãe para me delatar: “Ana, o Fabrício veio pra cá de novo, tá?” Até que um dia descobri a farsante... Adorava ameaçar que ia me suicidar, me jogar da sacada, me enforcar com o cadarço, enfiar o dedo na tomada, sei lá. Nesse assunto eu era criativo. Sempre variava. Mas fazia por um bom motivo, afinal, minha vida não tinha mais sentido sem a Andréa (minha professora da primeira série. Eu era apaixonado por ela). Mas depois passou. Poderia ter seguido, ter se tornado um caso complicado. Por exemplo:
“Marcinha, eu tenho uma coisa séria para te falar. Sei que é complicado falarmos sobre isso aqui, não tenho certeza se nos conhecemos tão bem assim mas... eu gosto dos pingos nos I’s e você sabe que se há uma coisa da qual não faço é ficar de rodeios. Sou direto e objetivo. Talvez por isso acabe magoando as pessoas. Mas vou te falar da mesma forma, acho que a nossa relação deve ser baseada na confiança... Você pegou a rua errada, a casa do Jônatas era para o outro lado.”
Ou...
Escrito por Fabrício Lunardi
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Invenções e Ilusões
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A melhor das propagandas
- Buraco o que?
- Burakumins.
- Desculpa?
- BU-RA-KU-MINS, burakumins, rapaz, não entende as coisas?
- Haaam... E o que é isso ?
- Não faço idéia...