quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Preocupação Japonesa


Essa semana o Japão passou por uma discussão política excêntrica. Os responsáveis pela parte de segurança nacional, Shigeru Ishiba e Nobutaka Machimura, colocaram em pauta a invasão de ET's ao país nipônico. Eles crêem na existência e sentem-se temerosos por não conhece-los. O Ishiba(o mais apavorado deles) afirma estar planejando diversas táticas caso a invasão venha a acontecer, porém os planos estão todos apenas em sua fértil caixola. Os repórteres e os cidadãos não sabem se riem ou se choram.

Agora vamos ver o Brasil, país com deficiência em todos os setores. Preocupações sem fim. Imagina que um dia o nosso sistema de segurança vai dar bola para OVNIs? Nunca. O Japão ao colocar tamanho assunto irrelevante ao máximo gabarito, espalhando-o a toda a nação de japinhas, imagino eu deve estar na perfeição econômica, de segurança, de saúde, a ponto de ser invejado pelos padres que caracterizam um suposto paraíso.

Com todo o respeito, mas japas queridos aproveitem o tempo livre e criem o robô do sexo antes de qualquer coisa. Pelo menos é útil...

Escrito por Bruno Souza

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Melhor amigo do homem!


O pesquisador em inteligência artificial David Levy, 62 anos, assustou a mim e, com certeza, a diversas outras pessoas com sua tese de doutorado intitulada “Relações Íntimas com Parceiros Artificiais". O britânico afirmou com todas as letras que, em não mais de 40 anos, estaremos fazendo amor com robôs, e que isso será uma prática absolutamente comum, afinal, serão melhores na cama que qualquer humano.

No Japão - ao contrário do Brasil - quem comprava o Tamagotchi não era o grupo infantil, mas o adulto. Os maiores consumidores eram mulheres de 21 a 30 anos. Os bichinhos virtuais faziam sucesso justamente porque a pessoa acabava criando uma preocupação com ele, cuidava como um ser vivo qualquer. Mais ainda, cuidando para que ele não morresse. O tinha como uma companhia virtual, imaginária. Agora, se considerarmos que o ser humano possa criar um laço afetivo com um simples brinquedo, um animalzinho virtual, quem duvidaria que o ser humano um dia se apaixonará perdidamente por robôs que vão para cama com ele?

O pesquisador diz que já estão sendo criados os primeiros e precários robôs sexuais. Ele fala que serão vendidas em média de 15 a 20 mil dólares. Em virtude de que serão os antecedentes de todos os outros, logicamente não serão capazes de sair fazendo todo mundo cair de amores por eles, afinal não terão o principal, o diferencial entre eles e uma boneca inflável de hoje: a personalidade. Em quarenta anos, para Levy, a técnica que possibilita isso será suficiente para obtermos resultados impressionantes, inacreditáveis à visão de hoje.

Em quantas coisas vamos ter que começar a pensar caso as previsões do inglês sejam corretas? David já diz que as pessoas irão se casar com máquinas. Agora, se formos analisar aqui do passado todos os problemas e dúvidas que, inevitavelmente, surgirão, acabamos dando uma nó em nossas mentes pelo número de dúvidas e questões polêmicas que aparecerão. De acordo com o pesquisador, os primeiros usuários serão os indivíduos envergonhados, com problemas de relacionamento interpessoal, baixa auto-estima, etc. Afinal, esse é o público que hoje é o maior usuário de bonecas infláveis, logo, provavelmente, será o que mais rapidamente desejará possuir um robô sexual.

No entanto, o robô será algo que tem o visual de um ser humano, será esteticamente perfeito, do estilo e preferência do seu dono, fará o “serviço” na cama melhor do que qualquer um, será programado para amar seu comprador e ter uma personalidade X, também de acordo com a vontade do proprietário. Como uma pessoa excluída dos grupos sociais, que sempre foi rejeitada pela maioria do sexo oposto por ser um chato, ou tímido, ou por não ser dos mais bonitinhos, ou pela razão que for, não se apaixonará por isso? É inevitável. E é daí que nos vêm mais indagações, por exemplo: não será antiético quando um amante humano, após se casar com um robô, apenas desligar a máquina depois de enjoar de sua cara? Sei lá, será que a monogamia será aplicada também aos robôs? Não poderemos, então, montar o harém de sex-machines? Hãm? Hãm? E quando a autonomia do robô começar a ser um pouco maior do que foi previsto, para ficar mais próximo da realidade e ele ou ela se “apaixonar” por uma outra pessoa ou até mesmo por outro ciborgue lindo e sem defeito? Será que processaríamos a empresa fabricante? Assassinaríamos o robô? Ou o amante-robô? Será que demoraremos muito para aceitar a união entre robôs no mesmo sexo? A música “Robocop Gay" será revisitada? Enfim, mas uma coisa, amigos, não vai mudar, é nunca:

- MEU DEUS! Não acredito! Outro chupão, Roberta X3123YK??? Foi aquela lata velha da casa dos Silva novamente, né? Depois de tudo que eu fiz por você?! Restaurei-te todinha, depois de te tirar com minhas próprias mãos da lata dp lixo, dei-te parafusos, roscas e porcas de ouro, tudo que você sempre quis e você me troca por esse troço enferrujado!? Estou arrasado! Saia da minha frente, leve sua lata de óleo e o lubrificante junto, o que quiser, mas saia daqui agora! Antes que eu perca a cabeça.... Rápido! Do jeito que estou sou capaz até de te desparafusar toda, hein!


- Mas amor, foi um erro no sistema... Eu to com esse barulho estranho há uma semana. Olha aqui. Viu? Você sabe que meu cérebro foi mal programado. E além do mais...


- Sem mais, Roberta! Daqui a pouco vai me dizer de novo que o calor esquentou os fusíveis e fez você ficar fora de si. Não sou mais aquele bobo de antigamente!

Bom, isso me faz pensar... Lembram do clipe do Aerosmith ? Aquele em que o rapazinho nerd e super excluído (não lembro do nome do clipe, me desculpe), depois de todas as garotas do colégio o fazerem de palhaço, resolve montar uns robôs/mulheres gostosonas. Aí então elas o traem com os jogadores de futebol americano da escola depois de um tempo. Duas vezes, ainda por cima! Então, a mocinha bonitinha que, na metade do clipe, defende ele das patricinhas malévolas acaba ficando com ele no final... Surprendente, né? Mas enfim, daqui a quarenta anos esse pode ser seu neto, já imaginou?


Escrito por Fabrício Lunardi

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Vai um draminha aí ?


Tem gente que não adianta. Adora um drama. Não deixa passar uma oportunidade de fazer um mero fato do dia-a-dia se transformar num divisor de águas. Em algo de uma relevância inimaginável. Dramáticos são fogo, viu? Difíceis, geralmente, de lidar. No entanto, tenho que admitir... Adoro um drama também. É verdade, me lembro ainda de quando era criança. Acho que foi minha fase mais dramática. Não escapava uma, se brigava com alguém em casa tratava de pegar um cabo de vassoura, botar as roupas num pano, amarrar no cabo e sair de casa. Livre, sem rumo, apenas com meus pensamentos, desejos, aspirações, e todos os problemas graves que uma criança de sete anos possui. E sempre ia para casa da minha tia, a duas quadras dali. A qual, sem eu saber, imediatamente ligava para minha mãe para me delatar: “Ana, o Fabrício veio pra cá de novo, tá?” Até que um dia descobri a farsante... Adorava ameaçar que ia me suicidar, me jogar da sacada, me enforcar com o cadarço, enfiar o dedo na tomada, sei lá. Nesse assunto eu era criativo. Sempre variava. Mas fazia por um bom motivo, afinal, minha vida não tinha mais sentido sem a Andréa (minha professora da primeira série. Eu era apaixonado por ela). Mas depois passou. Poderia ter seguido, ter se tornado um caso complicado. Por exemplo:

“Marcinha, eu tenho uma coisa séria para te falar. Sei que é complicado falarmos sobre isso aqui, não tenho certeza se nos conhecemos tão bem assim mas... eu gosto dos pingos nos I’s e você sabe que se há uma coisa da qual não faço é ficar de rodeios. Sou direto e objetivo. Talvez por isso acabe magoando as pessoas. Mas vou te falar da mesma forma, acho que a nossa relação deve ser baseada na confiança... Você pegou a rua errada, a casa do Jônatas era para o outro lado.”

Ou...

“Não acredito. Sério... Como tu fazes isso comigo? Como foi irresponsável desse jeito, seu cretino? Após depositar toda minha confiança em ti e te tratar como alguém da minha família, tu faz uma coisa dessas? Você não vale o que come, realmente. Acho que não conseguirei, nunca mais, olhar para você com os mesmo olhos... Juro que perco a cabeça se voltar a errar o nome do meu cachorro.”


Escrito por Fabrício Lunardi

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Invenções e Ilusões


Fiquei pensativo após ler o texto do Fabrício. Aquele sobre o zíper. Uma das grandes invenções humanas com toda a certeza! Imaginem a calça sem o zíper. Desagradável hein?!

O interesse sobre invenções nasceu nesse momento. Fui pesquisar algumas já patenteadas, e descobri coisas impressionantes. Entre elas vou dar destaque a duas.

A primeira é dos EUA. Um “Chutador de Bunda”. Para quando quisermos nos autoflagelar. Aquele domingo de tardezinha, Faustão acabando, e de repente do nosso lado o incrível Chutador de Bunda! Ele funciona de forma simples, a pessoa (se é que pode ser chamada de pessoa) gira uma manivela que faz girar um dispositivo com quatro pés falsos atrás do sujeito, e assim ta feito o “divertimento”.

O outro também foi patenteado nos EUA. É o incrível “Coletor de Gases (peidos)”. Esse invento é de uma beleza sensacional. Desde sua forma de uso, digamos um tanto escatológica, até sua necessidade ao qual tento descobrir qual seria até agora. Vou tentar explicar o como se usa esse equipamento. Pra começo de assunto ele é em forma cilíndrica, e deve ser ... bem... ele deve ser... colocado no #¨* e.. bom acho que já esta de bom tamanho a explicação.

E essas são algumas das tantas invenções geniais. Produzidas por pessoas de alto gabarito. Realmente me sinto alegre e seguro pela existência de seres de tamanha inteligência. Esses carinhas parecem seguir a linha de pensamento de alguns comandantes do nosso país eu acho. Tem muitas semelhanças de idéias e de genialidades. Principalmente o da segunda invenção, sempre envolvidos com mer... vocês sabem o que.
escrito por Bruno Souza

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A melhor das propagandas


Estava com a cabeça encostada na parede enquanto tentava me equilibrar para fazer o número um. Ao abrir o zíper, pensei: “Será que zíper tem marca?”. Noutro dia, quando já estava com outras calças, resolvi fazer o mesmo, dessa vez com mais segurança. Tomei um susto, era a mesma marca. Fui logo, então, pegar outra peça de roupa para averigüar e fiquei surpreso: “Nossa! Isso é um monopólio, um império! Será que todos os zíperes do mundo são YKK?”. Fiquei curioso, admito, passei uma noite pensando no monopólio, em como conseguira, o seu YKK, transformar-se no "rei dos zíperes". Ter um império maior que o bizantino, maior que o romano. O máximo poder dos fechecleres de calças, mochilas e afins. Porém na noite seguinte a Robertinha tomou o seu lugar novamente em meu cérebro de interesses efêmeros.

Depois de uma semana, fui visitar uma amiga minha, a Jorgete. Entrando por sua sala, sem querer, presenciei uma cena no mínimo interessante. Às vezes fico até espantado com as coincidências. Vi sua avó reclamando com sua voz rouca, porém melíflua e delicada: “Filhinha, tu sabes que não uso roupa com isso, mas brigado”. Fiquei pensando: “Isso o quê? Essa cor, bordado ou o quê?” Bom, enquanto, depois da situação toda, conversávamos na sala, fui obrigado a perguntar o porquê da sua avó não aceitar presente. A Jorgete respondeu:

- Por causa dos burakumins, não usa o zíper por causa deles...
- Buraco o que?
- Burakumins.
- Desculpa?
- BU-RA-KU-MINS, burakumins, rapaz, não entende as coisas?
- Haaam... E o que é isso ?
- Não faço idéia...

Após a ajuda inenarrável de Jorgete, resolvi procurar quem eram os tais buralgumacoisa que impediam a pobre velhinha de usufruir dos prazeres dos zíperes YKK. Acabei concluindo diversas coisas, dentre elas, que essa marca de mais de 200 empresas espalhadas pelo mundo possui também uma fábrica de arroz em Santa Catarina. Essa marca japonesa é a maior marca de zíperes do mundo e o dono dela é acusado de ser um Burakumin, talvez por isso da avó da Jorgete não querer usar seus produtos. Deve ser meio difícil relutar em usar tudo que é YKK. Todavia o mais surpreendente é o caso real e terrível de exclusão social ao qual a marca oriental está ligada. O que a avó de minha amiga deve ter ouvido era o forte boato japonês sobre os burakumins. Lhe contarei sobre eles.

Os burakumins, antes de tudo, são japoneses como quaisquer outros. No entanto, a única diferença é que são descendentes diretos de açougueiros, manuseadores de couro ou preparadores de defuntos, enfim, quem lida com carne... DA ÉPOCA DOS SAMURAIS! Todos sabem a facilidade que os japoneses possuem de continuar tradições antigas. Quanto aos burakumins não foi diferente. Numa cultura baseada em alimentação à base de peixe e legumes, os indivíduos manuseadores de carne eram vistos como impuros. Com a religião budista, essa história apenas aumentou. Depois de um tempo, não eram apenas impuros, mas inferiores, propagadores de poluição.

Hoje, isso ainda está presente na cultura japonesa. Mais de três milhões de japoneses lutam por sua “liberdade”, tentando apagar essa imagem, através de congressos e outras formas de expressão. Os burakumins foram obrigados a, desde aquela época, ficarem em guetos, cortarem o cabelo de um só jeito, vestir certa roupa, só para serem identificados. E para que? Para terem portas fechadas em suas caras. Portas fechadas para amizades, empregos, relacionamentos, etc... E, na maioria das vezes, quem dá o primeiro empurrão na porta não sabe nem o porquê disso, mas sabe que sempre foi assim...

Diversos japoneses tentavam, sem sucesso, mudar de cidade para livrar-se desse fantasma, mas sempre havia delatores, como em tudo que é lugar. Por isso, muitos deles foram para outros países como, por exemplo, o país do carnaval. Enfim, para notarmos a força dessa tradição a avó de minha amiga até hoje pensa dessa forma, não sei, nem perguntarei, se ela sabe de tudo isso. Mas o fato é que, novamente, notamos. Nada mais eficiente que um bom boca-a-boca.

escrito por Fabricio Lunardi

Fim de ano


O último domingo foi muito bom. Sol, futebol, festa, ... São coisas assim que completam um domingo. O Olimpico estava lotado. A partida para levar o Corinthians de vez a série B! Perfeito, no primeiro minuto já um gol do Grêmio. Avalanche e palavras de "solidariedade" aos torcedores da Fiel. E esse ritmo foi até o final, sempre ligado é claro pelo radinho de pilha informando os resultados paralelos. O apito confirma o fim, e a festa cresce...

Bom é aí que entra o problema. A ficha só caiu no outro dia. "O campeonato acabou!" e pior do que isso, os eventos esportivos em geral terminaram a temporada. Parece ridículo esse pensamento ocorrer em minha cabeça, já que é final de ano. Porém logo nesse momento de férias, onde poderia aproveitar ainda mais os domingos de jogo, sol, festa, acabou-se tudo.

É, agora "só" resta a praia! Surfe, areia, mar, mulher, livro bom, música boa, e sempre de olho no MUAMBAH...
escrito por Bruno Souza